quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Butterflies...

Não concordo, está dito!
Os senhores da psicologia que me perdoem a audácia mas a experiência precede a teoria a maior parte das vezes e não o contrário, como se possa pensar. Se não, estaremos perante teorias cheias de palavras e vazias de emoções que as comprovem.

Diz-se então, à boca cheia, que se deve fazer o “luto” da perda, que não funciona querer desde logo, "dar o salto" para o futuro menos doloroso... pois bem, funciona!

Quem quiser ficar preso à pior perspectiva de que o tempo nos traga o que precisamos para "dar o salto", que fique! Não espero que o tempo me traga nada que já não esteja dentro de mim, acessível, assim que me dispuser a utilizar esse recurso precioso, a qualquer momento. Recuso o luto numa perspectiva de algo a que tenho que me obrigar a fazer e que tem um tempo determinado para se prolongar, com a promessa dos melhores resultados. O luto é imediato, desde que nos recusemos a continuar algo que nada de bom nos traz e que desejemos dias com o melhor que a vida pode oferecer-nos.

Qual tempo, qual quê... desde quando o tempo confere intensidade seja ao que for? A intensidade vem do que e como sentimos e, essencialmente, queremos sentir. É nosso o poder de escolher a mudança instantânea do que povoa a alma e a domina, em qualquer momento da nossa vida.

Escolhi, essencialmente, que brote o melhor de mim... desde logo! E sinto o que e como quero, com a intensidade que me é inerente em todas as facetas da minha existência.

Não há felicidade que entre por uma porta que insista em estar fechada, nem que espere a espreitar pela janela, que o tempo passe. A chave seremos sempre nós.

And I feel butterflies... a lot of butterflies!!

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